Com menos de 12 mil atletas profissionais registradas, o Brasil não apareceu o mapa mundial do futebol feminino criado pela Fifa. Com mais de um milhão de jogadoras registradas, os Estados Unidos são o líder no quesito.
De acordo com o levantamento feito pela Sports Value, a quantidade de jogadoras brasileiras registradas representa menos de 0,01% da população de mulheres no Brasil. O país com o maior índice é a Noruega, onde o número de atletas profissionais representa 3,8% do número de total de mulheres.
Por outro lado, de acordo com os dados do Statista, o Brasil é o terceiro país onde mais se pratica futebol feminino, com 17% de praticantes, ficando atrás apenas do México (22%) e da Índia (26%).
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Um dos principais meios para mudar esse cenário é através do investimento na modalidade. A Conmebol é a confederação que menos investe no futebol feminino, com cerca de 12 milhões de reais por ano. Já a UEFA investe anualmente mais de 480 milhões de reais e os resultados obtidos mostram a importância disso.
As receitas do futebol entre as mulheres na Europa deve aumentar consideravelmente. Em 2021, as receitas totais foram de aproximadamente 620 milhões de reais. Em 2033 esse valor deve chegar na casa dos 2 bilhões.
Segundo a Deloitte, o faturamento do esporte feminino no mundo todo passou de cerca de R$ 3.420.000.000, em 2022, para mais de 6 bilhões de reais em 2024. Um aumento de 88%. O futebol representa 43% do valor total, seguido pelo basquete (28%) e tênis (5%).
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Fonte: Gazeta Esportiva