Time conquistou o primeiro título do ano e superou CRB nas cobranças de pênaltis
O caminho do Fortaleza na Copa do Nordeste foi recheado de emoções para o torcedor tricolor. Começou com uma fase de grupos de altos e baixos, passou pelo triste episódio do atentado ao ônibus do clube e terminou neste domingo (9) com a conquista de um título suado.
O roteiro da final contra o CRB guardou emoções para os últimos minutos. Em um segundo tempo de um Fortaleza que pouco produziu, o CRB se mostrou valente e brigou pelo resultado. O Leão chegou a perder por 2 a 0, deixando para trás a vantagem construída na Arena Castelão. E depois do apito final, o torcedor rezou por um destino diferente das últimas duas finais disputadas pelo Leão em pênaltis.
João Ricardo que foi destaque nos 90 minutos pouco trabalhou nas cobranças, diferente de contra a LDU. Anselmo Ramon desperdiçou a primeira, e o Fortaleza foi confiante para concluir 5 de 5. Lucero, Pedro Rocha, Zé Welison, Hércules e Yago Pikachu cobraram bem e mostraram que o time evoluiu em penalidades desde a derrota para o Ceará e eliminação para o Vasco na Copa do Brasil.
É ponto para festejar, assim como a trajetória do Leão até a taça. Após o atentado sofrido na saída da Arena de Pernambuco, após o empate com o Sport na fase de grupos da competição, o Leão cogitou deixar a Copa do Nordeste. Seis jogadores ficaram feridos e o grupo inteiro teve que enfrentar o medo para entrar em campo novamente.
No campo, jogadores comemoraram o sexto título da Era Vojvoda, a terceira Copa do Nordeste da história e buscam juntos confiança para seguir na disputa da Sul-Americana e da Série A.
O caminho de altos e baixos
O Leão fez uma fase de grupos ruim, com duas vitórias, dois empates e quatro derrotas. Mesmo assim, avançou em segundo do Grupo B, com oito pontos. Nas quartas, aplicou goleada de 5 a 0 no Altos para deixar para trás qualquer dúvida com o comprometimento na competição.
Contra o Sport, teve desafio de jogar novamente na Arena Pernambuco, que havia deixado marcas após o atentado ao ônibus. Foi forte e aplicou um 4 a 1, com três gols de Moisés.
Na final, restava passar por um resiliente CRB. No primeiro jogo, encheu o torcedor de esperanças com a vitória com gols de Moisés e Lucero. Na decisão no Rei Pelé, penou e precisou ir para cobrança de pênaltis, algo temido pelo torcedor, e ponto de confiança para o time de Alagoas.
O Fortaleza entrou em campo com modificações para a final. Vojvoda trocou a defesa de três zagueiros por uma linha de quatro, com Brítez e Pacheco nas pontas. Pedro Augusto, Hércules, Kuscevic e Cardona foram as novidades.
Em campo, o time pouco produziu. Fez um jogo ruim especialmente no segundo tempo, vendo o CRB crescer na posse de bola e atacar muito mais os espaços. O time alagoano se jogou para o ataque, enquanto Vojvoda buscava solução colocando peças no meio-campo, como Zé Welison, mas tirando o escape criativo de Pochettino.
Kervin, que atrasou ida para a seleção venezuelana, nem chegou a entrar em campo nos 90 minutos. A demora em acertar os pontos falhos da equipe dentro da partida quase custou o título.
A postura esperada era outra, especialmente se lembrar o primeiro jogo vencido por 2 a 0, que ainda tinha a possibilidade de ter terminado com placar mais elástico caso Lucero tivesse balançado as redes em outras duas oportunidades.
Pontuar esses fatores é necessário para mostrar que é um trabalho em que ainda cabe evolução, mas em nada tira o mérito do título.
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Comemore, torcedor!
O início conturbado serviu de combustível para goleadas nas fases mata-mata e reforçou o compromisso em levantar taça.
O time queria a primeira de 2024 e conseguiu. Segue sendo um Fortaleza vitorioso, que guarda as marcas para lembrar da força que tem.
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Fonte: GE