Existe a possibilidade de Neymar deixar o Al-Hilal em janeiro de 2025.
Segundo reportagem nesta quarta-feira do jornalista Bruno Andrade do UOL, o clube árabe já discute nos bastidores uma rescisão com o craque brasileiro.
O vínculo entre as partes vai até junho de 2025.
Os motivos para o “fim do casamento” seriam dois: o limite de sete estrangeiros com mais de 21 anos por time na Liga Saudita e o peso financeiro de Neymar para o clube árabe.
“O Al-Hilal vai avaliar ao pormenor a evolução física e clínica do jogador e, não menos importante, ponderar os prós e os contras de retirar um dos oito estrangeiros acima de 21 anos da lista de inscritos na Liga Saudita para então colocar o brasileiro”, diz o jornalista.
Todos os sete estrangeiros são fundamentais no elenco do técnico Jorge Jesus: o marroquino Bono (33), os portugueses João Cancelo (30) e Rúben Neves (27), o senegalês Koulibaly (33) e os sérvios Milinkovic-Savic (29) e Mitrovic (30), além do brasileiro Malcom (27).
O português não quer abrir mão de jogadores importantes, e uma rescisão de Neymar e Al-Hilal por mútuo acordo seria o processo mais natural e facilitaria o retorno do craque ao Brasil na visão dos árabes. O jogador já reiterou em diversas entrevistas o desejo de voltar ao Santos – clube que o revelou.
A reportagem avança também sobre a questão financeira da contratação do brasileiro.
Vale lembrar que o Al-Hilal pagou 90 milhões de euros para tirar Neymar do PSG em agosto de 2023. Além do mais, o jogador tem um salário de 160 milhões de euros por temporada.
Até agora, com um pouco mais de um ano no clube, Neymar fez apenas sete jogos, com um gol e duas assistências. Isso porque ele sofreu uma grave lesão no joelho em outubro de 2023 em duelo da Seleção Brasileira contra o Uruguai pelas Eliminatórias.
Após um ano de recuperação, ele retornou nas últimas semanas. Na segunda, atuou contra o Esteghlal, pela Champions League da Ásia, mas sentiu dores musculares na coxa direita e precisou ser substituído. A previsão é que ele retorne em até três semanas.
Fonte: Onefootball