Atlético-MG estreia com o pé direito na Libertadores — Foto: Pedro Souza / Atlético

Com quase todos os titulares, time de Milito domina o Caracas, faz 4 a 1 e é líder do Grupo G; grande “prova” desta equipe é no domingo, na final do Mineiro, contra o Cruzeiro, no Mineirão

O Atlético-MG venceu o Caracas, por 4 a 1, na noite desta quinta-feira, na Venezuela, e estreou com uma goleada importante na Conmebol Libertadores. Com praticamente todos os titulares e duas mudanças pontuais na equipe, o Galo manteve a forma de jogar, abriu 3 a 0 no primeiro tempo, sofreu com um gol, mas, sem sustos, somou três pontos, terminando na liderança do Grupo G antes da grande “prova final” no domingo, contra o Cruzeiro.

Com Milito suspenso, o Atlético teve Lucas Gonçalves como técnico. Zaracho e Lemos, titulares no sábado passado, começaram no banco. Saravia fez a função como terceiro zagueiro na saída de boa. Alisson foi escolhido para atuar aberto pela direita. O garoto atuou pelos 90 minutos e foi bem.

Diante de um adversário fraco, o Galo dominou o primeiro tempo, propôs o jogo, manteve quase 80% de posse de bola e empurrou o Caracas para o campo de defesa. Não demorou para abrir o placar, com o zagueiro Bruno Fuchs (de novo ele, marcando o segundo gol da semana).

O segundo gol saiu na sequência com Arana. O lateral, que mais uma vez teve muita liberdade para ocupar o campo ofensivo pelo lado esquerdo, apareceu dentro da área para finalizar. Arana ainda deu uma assistência para o terceiro gol do Galo. Cruzamento para a área, e Paulinho infiltrou sozinho para marcar.

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Já com 3 a 0, na etapa final, O Atlético mexeu para preservar alguns titulares para a grande decisão de domingo. Igor Gomes, Battaglia deram lugar a Scarpa e Otávio. O camisa 6 entrou mal na partida, com alguns passes errados. O Galo tirou o pé e deixou a produção cair, sofrendo um pouco com a marcação alta do Caracas.

O gol do adversário saiu por bola aérea. Mesmo assim, a equipe mineira seguiu incomodando ofensivamente. Hulk teve poucas chances na partida, tentou de cobertura na etapa final e até chegou a marcar no rebote, mas estava impedido. No fim do jogo, Cadu, Pedrinho e Vargas também entraram, sem destaques.

O Galo terminou o jogo com 70% de posse de bola, 14 finalizações, 790 passes trocados e 92% de precisão dos passes. No segundo jogo com Milito, o Galo deu mais uma amostra do que o treinador quer para a equipe: posse bola, propor o jogo e um futebol mais ofensivo. Ainda precisa ajustar o tanque para que a intensidade dure os 90 minutos e não somente no primeiro tempo, como vimos nesses dois jogos.

No domingo, a “prova final”, vale a primeira taça de Milito e o pentacampeonato para o Atlético. Diante do Cruzeiro, na casa do rival lotada, o Galo precisa vencer para conquistar o Mineiro. Nos testes até aqui, mostrou ter estudado o que o professor quer, e tem condições de manter a hegemonia alvinegra em Minas Gerais.

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Fonte: GE

By Leo