Tricolor volta ao estádio nesta quinta-feira em busca de classificação na Copa do Brasil
Depois de vencer o Criciúma, no jogo de ida, por 1 a 0, o Bahia só precisa de um empate no duelo desta quinta-feira, no Heriberto Hülse, para se garantir nas oitavas de final da Copa do Brasil. Mas o retrospecto tricolor como visitante, diante do Tigre, não é muito animador. Em 12 confrontos disputados no estádio, a equipe baiana venceu três, empatou dois jogos e perdeu sete (30% de aproveitamento).
Ao menos em 41% dos jogos disputados entre Criciúma e Bahia no Heriberto Hülse o resultado serviria para classificar o Tricolor nesta quinta-feira. O Esquadrão avança na Copa do Brasil com qualquer vitória ou empate. Se perder por um gol de diferença, decide a vaga na disputa por pênaltis.
Mas além dos números, que podem ser considerados frios, há um histórico peculiar do Esquadrão como visitante em duelos contra o time catarinense e que também traz duas boas lembranças.
Boas lembranças
Na última ocasião de visita ao Heriberto Hülse, o Bahia construiu resultado importante para garantir a volta à elite do Campeonato Brasileiro ao fim da temporada. Em 2022, pela 29ª rodada da Série B, as equipes ficaram no 0 a 0 na casa do Tigre.
Na ocasião, o Tricolor entrou em campo com a seguinte escalação: Mateus Claus; André (Marcinho), Ignácio, Gabriel Xavier e Rezende; Patrick de Lucca, Mugni (Emerson Santos) e Ricardo Goulart (Daniel); Copete, Jacaré (Raí Nascimento) e Matheus Davó (Ytalo).
Daquele time, apenas o zagueiro Gabriel Xavier e o volante Rezende fazem parte do elenco atual. O primeiro, como titular, enquanto que o segundo é opção para o segundo tempo.
A segunda boa lembrança é ainda mais especial. Em 1988, com gol de Charles, o Bahia venceu o primeiro jogo de sua história contra o Criciúma, em duelo da segunda fase do Campeonato Brasileiro, e caminhou firme para a conquista do bicampeonato.
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Vitória amarga e pior fase da história
Mas nem todas as vitórias do Bahia no Heriberto Hülse trazem boas recordações. Em 2014, o último triunfo do Bahia neste gramado, por 2 a 1 em duelo válido pela 35ª rodada do Brasileirão, não foi suficiente para evitar o rebaixamento do time baiano para a Segunda Divisão.
Além disso, entre 2003 e 2006, o Bahia viveu o pior período de sua história, com queda da Série A para a Terceira Divisão, além de tentativa frustrada de saída da Série C. E o Criciúma foi um dos algozes do Tricolor em jogos disputados no Heriberto Hülse.
Na Série A de 2003, o revés na penúltima rodada, por 3 a 2, foi crucial para o rebaixamento do Bahia à Segunda Divisão. Dois anos depois, o Tricolor foi goleado, por 4 a 1, e terminou rebaixado novamente, desta vez para a Série C.
Em 2006, no octogonal decisivo da Terceirona, o time baiano perdeu por 1 a 0 para o Tigre, logo na primeira rodada, e começou a ver cair por terra seu sonho de sair da Série C.
Ainda dá para contar um jogo anterior a esse período, mas em um ano de muito significado para o Bahia dar passos para trás no futebol brasileiro. Pelo Brasileirão 1997, o Tricolor foi derrotado pelo Criciúma, por 1 a 0, em ano que confirmou o primeiro rebaixamento na história da equipe baiana.
Melhor momento na temporada
Mas o momento do Bahia é completamente diferente do que aconteceu no seu histórico recente contra o Criciúma. Com o futebol comandado pelo Grupo City e um elenco com reforços de peso, o Tricolor tem quatro das cinco maiores compras do Nordeste. O bom momento é traduzido na tabela de classificação da Série A, competição que a equipe está na segunda posição.
O Esquadrão também está invicto há seis partidas, com um empate e cinco vitórias, uma delas justamente sobre o Criciúma, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.
A partida de volta será disputada às 19h desta quinta-feira (horário de Brasília), no Heriberto Hülse. Estádio de momentos mais difíceis do que festivos para o Bahia, mas há um novo contexto para ser testado e que traz confiança.
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Fonte: GE