Foto da marquise do setor social do Couto Pereira, que viralizou — Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Licenças, alvarás e laudos autorizam a operação do Couto Pereira, mas clube se compromete a melhorar nível de segurança e conforto

O Coritiba se manifestou sobre a segurança do Couto Pereira e os laudos de vistoria que autorizam a operação do estádio. Depois que uma foto da marquise viralizou e vídeos da arquibancada tremendo impressionaram torcedores do Grêmio na partida contra o Estudiantes em Curitiba, o clube passou a ser questionado sobre a possibilidade de um colapso estrutural.

Em nota, o Coritiba disse que o estádio Couto Pereira dispõe de todas as licenças, alvarás e laudos necessários para adequada operação e garantia de segurança do público e que o Coritiba já está adotando medidas complementares, visando elevar o nível de segurança e de conforto ao público durante a realização das partidas.

De fato, laudos de Estabilidade Estrutural e de Engenharia liberam a utilização do estádio, e um estudo independente contratado pelo clube atesta a segurança estrutural.

No site da Federação Paranaense de Futebol, o laudo técnico de segurança confirma vistoria em abril de 2024. Um laudo de engenharia, de dezembro de 2023, cita pontos de risco nas lajes e vigas de apoio à marquise do setor social, nas lajes das arquibancadas do 3º anel, nas capas das lajes pré-fabricadas e nas juntas de dilatação em geral, mas libera o funcionamento do estádio até 2025.

Os problemas são vistos como pontuais, de riscos temporariamente controlados. O clube não falou em obras, mas reforçou o projeto de limpeza geral e pintura que visam a manutenção do Couto Pereira.

O laudo técnico de segurança, aprovado com restrições, vence em abril de 2025. O laudo de vistoria de engenharia, aprovado com restrições, vence em novembro de 2025. Os documentos estão abertos no site da FPF.

Vale lembrar que a vibração das arquibancadas não é, por si só, um diagnóstico. Os blocos de arquibancadas exigem espaçamento mínimo entre elas, que são as chamadas juntas de dilatação, obrigatórias para que o concreto resista aos estímulos térmicos, de carga e de frequência.

Sobre a marquise, em setembro de 1968, durante a construção do Couto, um acidente fatal vitimou um dos operários ao retirarem o escoramento da marquise das cadeiras sociais. Problemas de sustentação do setor também existiram em 1982, 1985, e na década de 90. O estádio chegou a ser interditado por risco de corrosão, como registra o clube na aba construção do site oficial.

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Veja a nota do Coritiba na íntegra:

O Coritiba esclarece que o Estádio Couto Pereira dispõe de todas as licenças, alvarás e laudos necessários (inclusive complementares) para sua adequada operação e garantia de segurança do público. Todos estão em dia e em pleno vigor nos termos da legislação aplicável à matéria.

O Clube possui ainda Laudos de Estabilidade Estrutural e de Engenharia atestando a segura utilização do equipamento.

Vale ressaltar que, recentemente e de forma espontânea, foi contratado estudo independente junto à empresa especializada, cujo laudo emitido atesta a segurança estrutural do estádio.

Independente disto, o Coritiba já está adotando medidas complementares, visando elevar o nível de segurança e de conforto ao público durante a realização das partidas.

Por fim, está em fase de execução o projeto de limpeza geral do Couto Pereira para que, em ato contínuo, seja realizada a etapa de pintura global.

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Fonte: GE

By Leo