Diretoria e jogadores do São Paulo saíram do clássico na bronca com a arbitragem
O clássico entre São Paulo e Palmeiras, na noite deste domingo, pelo Campeonato Paulista, foi marcado por diversos lances polêmicos envolvendo a arbitragem. Em momento capitais do jogo, as decisões do árbitro Matheus Delgado Candançan e as chamadas do VAR, geraram dúvidas e muitas reclamações, principalmente do lado tricolor.
O primeiro deles aconteceu no lance que originou o gol do São Paulo.
Pablo Maia, responsável por roubar a bola de Richard Ríos próximo a área palmeirense, foi atingido pelo volante palmeirense logo ao perder a bola.
Ríos usou a sola da chuteira na perna do meio campista são-paulino, e o lance, inclusive, deixou marcas na perna direita de Pablo Maia.
Como no desenrolar do lance o São Paulo chegou ao gol, o árbitro entendeu por bem aplicar apenas o cartão amarelo para Ríos.
A decisão não foi questionada pela árbitra que estava responsável por comandar o VAR na partida.
Os demais lances ocorreram já na segunda etapa, quando o São Paulo estava a frente do placar.
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O gol do Palmeiras foi marcado por Raphael Veiga em pênalti muito questionado pelos tricolores. Após uma bola levantada na área, Rafael disputou pelo alto com o zagueiro Murilo e o árbitro da partida nada marcou.
Logo que a partida foi interrompida, a árbitra responsável por operar o VAR na partida, recomendou que Matheus Delgado Candançan fosse a cabine reanalisar o lance. Ao observar a disputa no monitor, a decisão foi alterada e o pênalti foi assinalado.
Por fim, pouco minutos após o empate do Palmeiras, o Tricolor se lançou ao ataque e ficou na bronca pela não marcação de um suposto pênalti cometido por Piquerez em Luciano.
No lance, a bola foi lançada para a área e o atacante são paulino a dominou, protegendo a posse de costas para o marcador alviverde, que perdeu o equilíbrio e caiu sobre a perna de Luciano. Neste lance, o árbitro também mandou o jogo seguir e posteriormente foi recomendada a revisão pelo VAR.
Ao contrário do que ocorreu no lance em favor do Palmeiras, o árbitro mesmo tendo a oportunidade de ver o lance no monitor, entendeu que o contato foi normal e optou pela não marcação do pênalti.
As decisões da arbitragem deixaram tanto os jogadores do São Paulo, quanto os membros da comissão técnica e diretoria muito irritados e não faltaram reclamações por parte do São Paulo.
O presidente Julio Casares disse:
– Eu não queria estar de novo aqui para falar de arbitragem e VAR. Hoje é um conjunto desastroso. Já teve um pênalti marcado para o Santos que a Edina não tinha dado. Depois teve a expulsão do Arboleda contra o Braga. Hoje foi um absurdo, a FPF não pode atuar dessa forma, eu vi agora o auxiliar do árbitro xingando o Calleri, vi o auxiliar do Abel rindo e ironizando, chega do Abel apitar jogo Paulistãoo! Ou a FPF tem força ou a gente vai repudiar em todas as instâncias. Hoje foi uma vergonha o que vimos no Morumbi. Primeiro um pênalti absurdo e depois o arbitro foi ao VAR no pênalti do Luciano e se acovardou. Olha, a agressão ao Pablo que quase arrebenta o moleque era para vermelho direto, ele deu amarelo, mas e o VAR? Se omitiu. È um dia triste para o futebol paulista que é forte.
Alisson completou:
– Olha, é difícil bater sempre na mesma tecla quando tem erros assim, o presidente já falou, mas a gente fica chateado por estragar um clássico, sempre São Paulo e Palmeiras é um grande jogo e isso estraga, sem tirar o mérito nosso e do Palmeiras. Valorizar o que fizemos, uma ótima partida e a questão dos erros é ter alguma decisão para não acontecer novamente.
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Fonte: GE