Técnico vê ‘tempos distintos’ no empate do Galo com o Flamengo, no Maracanã, e também já começa a pensar na final da Libertadores
O Atlético conquistou importante ponto nesta quarta-feira (13), no duelo com o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, no Maracanã. Após o duelo, o técnico Gabriel Milito analisou o desempenho do time e destacou que a equipe fez dois tempos distintos. Sobre o primeiro, admitiu o “massacre” do Rubro-Negro.
“Foram dois tempos muito diferentes. No primeiro, com domínio muito grande do Flamengo sobre nós. Nos custava muito defender o ataque deles e também ter a bola e criar ataques. Superamos os primeiros 45 minutos com clareza. Recebemos situações contra, inclusive um pênalti, no qual Everson se mostrou mais uma vez sensacional. Voltamos com uma estrutura para tentar controlar o ataque do Flamengo e, a partir deste controle começar a criar nossas oportunidades”, destacou o treinador.
“No segundo tempo controlamos um pouco melhor isso e começamos a criar ataques com perigos. Foi o que imaginamos no intervalo: ‘vamos defender bem porque senão não teremos chances de empatar o jogo’. E a partir disso começar a atacar com Hulk e Bernard por dentro, com Scarpa e Rubens por fora. Isso funcionou melhor no segundo tempo, por isso não se viu o domínio do primeiro tempo”, completou o treinador.
O Galo, aliás, agora volta a campo no próximo sábado (16) e enfrenta o Athletico-PR na Ligga Arena, em partida adiada. A bola rola a partir das 18h30 (de Brasília), em confronto válido pela 19ª rodada. Com 42 pontos, o Atlético, afinal, ocupa a 10ª posição.
Mental após vice da Copa do Brasil
“A equipe segue fazendo um esforço muito grande. Temos que superar a dor da derrota da final, que nunca é fácil para um atleta. Eles vinham com ânimo porque ganharam uma final e nós tínhamos que nos recuperar. Há muito cansaço físico e mental e dor pela final perdida, então foi um desafio para nós esse jogo”, finalizou.
E a Libertadores?
Com 17 dias até a final da Libertadores contra o Botafogo, em Buenos Aires, Milito mira a recuperação física e mental de seus jogadores.
“Somos obrigados a mudar de partida em partida para chegar às finais e também somar pontos no Brasileirão. Parece fácil, mas os jogadores são pessoas. Tudo isso é uma montanha russa de emoções”, disse o treinador.
Fonte: Jogada10